HANUCÁ

"Hanucá" 

"HANUCá"

MORRIS KERTZER

Hanucá, ou "Festa das Luzes", é celebrada em dezembro, por um período de oito dias, e comemora a vitória de Israel na primeira batalha pela liberdade religiosa de que há memória.

A sua história é a dos Macabeus que, em 168 A.C., comandaram um pequeno e inspirado exército de judeus contra o poder esmagador de seus opressores sírios numa luta de morte pelo direito de adorar a Deus à própria maneira tradicional. É uma história de bravura que encheu de justificável orgulho muitas gerações de judeus. Todavia, a tradição judaica hesitou em transformar um triunfo militar numa celebração religiosa. Pois embora a Bíblia considerasse justas algumas guerras, não permitia associar ao culto o derramamento de sangue humano. Ao rei David, um dos maiores heróis do Judaísmo, não foi permitido construir o Templo, porque sua vida fôra dedicada aos feitos guerreiros.

O simbolismo desta festa é completamente devotado a referências militares. As velas são acesas durante oito noites consecutivas por qualquer um dos pais (algumas famílias permitem às crianças terem a sua vez) numa menorá especialmente planejada para a Festa das Luzes. Acende-se uma vela na primeira noite, duas na segunda, e assim por diante até que todas as oito se acendam, Uma vela adicional, denominada shamash, é acesa ao mesmo tempo, a fim de ser usada para acender as outras. Em tempos idos sugeriu-se que a ordem fosse invertida: oito velas acesas na primeira noite, sete na segunda, etc. Mas os Rabis da Escola de Hilel se apegaram ao processo que agora se fixou, para refletir a fé de Israel num futuro mais brilhante.

A vela extra também foi dotada de um significado especial. A chama se entrega para criar uma chama adicional sem nada perder do seu próprio fulgor. Assim o homem dá de seu amor aos seus semelhantes sem nada perder de si.

FONTES JUDAICAS -  ORGANIZADOR PROF MARCIO RUBEN
Desenvolvido por Webnode
Crie seu site grátis! Este site foi criado com Webnode. Crie um grátis para você também! Comece agora